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  • Vitor Madeira 22 May 2016, às 10:14 Permalink |
    Etiquetas: acordo ortográfico, , neutralidade., , ,   

    #Acordo ortográfico de 1990 – A comunidade não pode ser nem a favor nem contra!

    [Venho agora do Slack precisamente porque por lá estou a receber constantes notificações que me dizem que as mensagens mais antigas não estarão disponíveis (provavelmente porque sou um utilizador não pagante do Slack) que achei por bem trazer isto para aqui, nem que seja, só para servir de arquivo.]

    A questão do Acordo Ortográfico de 1990 não deveria tratada por parte dos membros com responsabilidades aqui na comunidade como uma questão de “acho bem” ou “acho mal”. Não deveriam existir fações que representem os que defendem ou os que criticam.

    Dou um exemplo: Sou totalmente a favor da liberdade, respeito e direitos de todas as minorias de pessoas na nossa sociedade. Contribuo bastante para a tradução (principalmente de Plugins porque o Núcleo está todo traduzido)
    No entanto, sei que boa parte do meu trabalho também poderá ser utilizado por grupos de utilizadores de WordPress que defendam pontos de vista contrários ao meu (os religiosos evangélicos que levam os “santos” domingos a afirmar que os gays merecem o inferno, os neo-nazis que levam os “santos” dias úteis a afirmar que os negros, os ciganos e tantos outros são cidadãos de segunda, entre tantos outros tristes exemplos…)

    Mas a comunidade de tradutores (e de todos os que ajudam a gerir o WordPress em língua portuguesa), traduzem (e trabalham) quer para os que, como eu, defendem os direitos da minorias, quer dos que são de opinião contrária, porque esses também podem fazer download do WordPress e das traduções disponibilizadas pela comunidade e passar a utiliza-las.

    Se existe tecnologia que nos pode ajudar a tornar as coisas o mais neutras possíveis, essa tecnologia deve ser colocada ao serviço da comunidade (e não de quem está a favor ou contra o argumento central)

    Querem ver ao ponto absurdo em que se está a chegar neste tema de batalhar contra o acordo ortográfico nas traduções do WordPress? Eu faço ver o meu ponto de vista:

    Por imperativo profissional, necessito de ter todos os conteúdos dos projetos em que estou a trabalhar com a ortografia segundo a norma de 1990. Venho pedir auxilio aqui porque me dizem que é aqui que se deve pedir auxilio, mas o que recebo é… Enfim, negas e mais negas e argumentos contra o acordo.

    Por favor, reparem que eu não quero debater se o acordo é bom ou se é mau. Eu necessito de trabalhar. Não quero estar à mercê quer dos que defendem, quer dos que criticam. Necessito de estar ao lado de quem quer trabalhar e encontra no WordPress uma ferramenta fenomenal para o efeito.

    *AGORA A CONTRADIÇÃO*

    Sabiam que existem duas versões da língua portuguesa para traduzir o WordPress? (“Português” e “Português Informal”)

    Ora, sucede que o “Português” é aquele onde as coisas têm vindo a ser trabalhadas por todos, quer os que necessitam de ortografia de 1990, quer dos que preferem a anterior.

    E então o “Português Informal”?

    Não sei! Mas pelo que vejo, ajuizando pelo nível de strings não traduzidas na maior parte dos plugins, bem como a cópia/cola entre muitos casos de “Português” para “Português Informal”, parece que também ninguém faz ideia para que servirá aquilo… (nem os ‘necessitados’, nem os críticos do acordo…)

    Mas já pensaram bem que poderia ser útil tornar esse “Português Informal” numa ferramenta ao serviço de quem se vê a braços de necessitar da norma de 1990 e verificar que não tem nada que lhe sirva de ajuda?

    Críticos do acordo: Vão ‘bater’ em quem faz as leis e não em quem necessita de trabalhar segundo o que as leis ditam.

    Eu não sou legislador, sou cidadão de uma república que aprova leis e me obriga a segui-las, inclusivamente para poder manter o meu posto de trabalho e assim receber o meu vencimento ao fim do mês. Quanto mais não seja, considerem isso. Obrigado.

     
    • Vitor Madeira 22 Mai 2016, às 11:01 Permalink | Inicie a sessão para responder

      No Slack o Álvaro Gois e o Pedro Mendonça indicaram que a intenção da versão “Português informal” era a de disponibilizar uma versão que permitisse a quem pretendesse, ter um modo de tratamento mais informal para com os visitantes dos seus projetos, usando “tu” em vez de “você”.

      Mas fui verificar, e, as strings não estão minimamente convertidas…

      Temos então o seguinte ponto de situação:
      – Uma tremenda parte de profissionais que usam WordPress necessitam de ter os seus projetos com ortografia segundo a norma de 1990 e apenas dispõem do plugin “PT Variants” (que, para todos os efeitos, apenas ajuda na questão da conversão para a ortografia de 1990 no que respeita ao núcleo do WordPress **e não ao que respeita às strings dos plugins e temas!***)

      E se formos a consultar o andamento da versão “Português informal”, podemos facilmente concluir que não está ao serviço de ninguém. Nem dos que necessitam do “tu” em vez do “você” (porque aquilo está quase tudo como uma cópia integral da tradução “Portugal” com os respetivo “você” todos no mesmo lugar) nem de quem necessita de poder ter uma tradução com ortografia segundo a norma de 1990 diretamente logo nas strings do núcleo do WordPress, bem como nas strings dos plugins e temas.

      Para quem não percebe do que estou a escrever, isto é assim: O plugin “PT variants” (que é uma valiosa ajuda para quem como eu, necessita de ter a ortografia pós 1990 nos seus projetos) apenas serve para obtermos o texto das palavras do núcleo do WordPress, o que exclui logo o texto dos plugins bem como dos temas.

      Se tivermos uma “lingua” disponível para podermos utilizar a ortografia de 1990, então, o trabalho é só um:
      – Escolhemos essa língua para o nosso WordPress e pronto.

      Se mantivermos as coisas tal como elas estão, então, necessitamos de instalar o (valioso por enquanto) plugin “PT Variants” para o núcleo e depois estar a traduzir os plugins e temas um a um.

      Se mantivermos as coisas tal como elas estão, teremos também esta sensação de olhar para o pacote de língua “Português informal” ali, vazio, sem estar a servir seja quem for…

      Nota muito bem – Não quero com isto dizer que o projeto de linguagem “Português informal” é para acabar. Quero antes dizer que, se existiu força e vontade para criar uma linguagem que poucos ou nenhuns utilizam, também deveria ser disponibilizado um pouco de energia para criar uma linguagem que tantos responsáveis por projetos em WordPress se vêm na necessidade de utilizar, mas que, não têm ao seu dispor.

      Seria interessante obter a neutralidade devida por parte de quem de direito aqui na comunidade para verificar que as coisas segundo este ponto de vista não são apenas a vontade de uma única pessoa, e começar a tomar decisões que possam permitir muitos de nós poderem estar dentro daquilo que a lei exige.

      (e peço até a especial atenção por parte dos que são contrários ao conceito de ortografia pós 1990, é que, com este tipo de implementação, eu não estou a criticar a vossa posição. Batalho ao vosso lado para que possam sempre ter a devida liberdade de poderem afirmar as vossas opiniões, mesmo sabendo que eu próprio posso não estar de acordo convosco, mas isto que proponho é, fundamentalmente, apenas um pedido de (“mais”) neutralidade nesta questão, tratamento igual para com os que desejam ter o tal “português informal” e viver em paz e harmonia convosco no seio da comunidade WordPress.)

      Obrigado.

      • Nuno Morgadinho 25 Mai 2016, às 11:24 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Os teus pontos principais parecem ser: 1) devia haver uma neutralidade de opinião por parte da comunidade em relação ao AO e 2) devia haver um suporte melhor para quem necessita ter a tradução de acordo com a norma de 1990. Em relação ao primeiro ponto é preciso perceber que não existe uma entidade “comunidade” com posições oficiais. A comunidade é um grupo de pessoas e cada pessoa dá a sua opinião o que é normal. A maneira como a comunidade deve ou não lidar com questões não cabe a ninguém em específico decidir, tal como em qualquer projeto open-source o que vale é quem faz alguma coisa.
        Em relação ao segundo ponto o que tens a fazer é liderar um esforço para que o suporte seja melhorado. Senão existe faz, se já existe algo, melhora.

        • Vitor Madeira 27 Mai 2016, às 10:14 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Pois, com efeito, tenho andado com algumas dificuldades em compreender no concreto, o que será “a comunidade”. Para umas coisas, parece ser um “grupo de pessoas agregadas em torno de um mesmo assunto.” (nada a declarar)
          Para outras, parece que tem um site “oficial da comunidade” (é o que leio em http://www.wp-portugal.com : “É o site oficial da Comunidade Portuguesa de WordPress, uma organização informal que procura divulgar e contribuir para a utilização e desenvolvimento do WordPress em Portugal.”)

          Pronto, mas não quero bater mais nesse ‘ceguinho’ porque acabo por levar mais na carola por não compreender o que tenho que compreender (sem que me seja explicado…)

          Sobre o segundo ponto, pois, estou de acordo. Não quero minimamente que fiquem com a ideia de que quero apenas vir mandar ‘bitaites’ e cruzar os braços. Quero participar, tornar-me útil e fazer coisas, quer as que não existem ainda, quer ajudar a melhorar as que já existem.

  • José Freitas 19 May 2015, às 13:08 Permalink |
    Etiquetas: acordo ortográfico   

    #O Acordo Ortográfico e a Comunidade Portuguesa de WordPress

    ####Preâmbulo

    *O período de transição da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 em Portugal foi de seis anos, tendo entrado em vigor a 13 de Maio de 2009. A sua obrigatoriedade, como lei, é válida desde 13 de Maio de 2015.*

    ####Vamos ao que interessa

    No Dia do Contribuidor do WordCamp Lisboa 2015 debatemos, além do [novo website da comunidade](https://palheta.wp-portugal.com/2015/05/17/novo-website-da-comunidade-portugal-durante-o-hack/), a futura aplicação do Acordo Ortográfico na tradução dos elementos centrais do WordPress, em concreto o core e o tema por defeito.

    Até ao momento, o WordPress em português (pt_PT) mantém a grafia pré-acordo.

    Com o fim do período de transição, e independentemente das opiniões pessoais, creio que será adequado debater este assunto agora.

    **Deve a versão em português (pt_PT) do WordPress passar, a curto / médio prazo (eventualmente a partir da 4.3, a lançar em Agosto), a respeitar o acordo ortográfico?**

     
    • Vitor Madeira 19 Mai 2015, às 13:19 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Espero bem que sim.

    • Lopo 19 Mai 2015, às 13:36 Permalink | Inicie a sessão para responder

    • valerio 19 Mai 2015, às 13:56 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Estando ou não num período de transição, é importante olharmos para o futuro das aplicações que o WordPress irá ter. Se um cliente me pedir um site com português do AO o que vou fazer?

      Há espaço aqui para satisfazer duas tomadas de posição, que é a que dá mais trabalho. A comunidade na globalidade poderá querer tomar posição da não adopção do acordo, mantendo um pt_PT pré-acordo, mas acho que deveria existir um pt_PT pós-acordo. Começarmos a trabalhar na tradução pós-acordo, não só estamos a preparar-nos para o futuro (visto que a educação ensina o português pós-acordo), como também nos começamos a habituar às mudanças. Não querendo dizer para mudar a escrita do português, mas para na eventualidade de sermos obrigados a escrevê-lo com AO de já nos sentirmos capazes de o fazer.

      Eu pessoalmente não as sei, só as vendo e começando a praticar é que começo a assimilar.
      PS: A minha posição para o acordo ortográfico é irrelevante neste comentário.

    • JLuis Freitas 19 Mai 2015, às 14:11 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Acho que independentemente da opinião de cada um, se deve optar o quanto antes pelo AO. Se o ensino já é efetuado com essas bases, daqui a meia dúzia de anos temos os nossos filhos a ver uma internet repleta de erros (sim erros, porque eles não conhecerão a versão pré-AO).

    • Álvaro Góis 19 Mai 2015, às 14:13 Permalink | Inicie a sessão para responder

      A minha sugestão – e aquilo a que gostaria que os developers pudessem dar resposta – seria no sentido de mantermos duas variantes, e dessa forma responder a este “cisma” à maneira do WordPress: dar liberdade ao utilizador de definir qual a versão do português que quer usar.

      A forma técnica como isso será conseguido ultrapassa-me. Discutimos de forma breve a hipótese de o fazer via plugin. Um plugin que substituísse a variante pré-AO90, que existe por omissão na versão pt_PT, pela versão AO90, compilada externamente a partir daquela.

      Qual é a vantagem disto? Eliminava-se a necessidade de manter continuamente duas variantes no GlotPress, continuava-se a ter por omissão a versão pré-AO90, que parece mais amigável para quem traduz há mais tempo, e usavam-se ferramentas que já existem para “corrigir” a ortografia antiga, p.e., o Lince. Isto seria feito assim que saísse nova versão, i.e., assim que estivesse compilada a versão oficial, criava-se esta versão AO90, que depois poderia ser usada via plugin.

      Quem mexe com a parte de línguas do WordPress, em especial o @ze-fontainhas, que nos pode dizer sobre esta hipótese?

    • Pedro Mendonça 19 Mai 2015, às 14:21 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Eu concordo em manter as duas opções em aberto.
      Sobre a possibilidade de configurar via plugin, pode pensar-se em algo mais abrangente, até porque também existe a variante “informal”.

      Sugestão de funcionalidade dum “Custom Language”:
      -Permitir utilizar idioma personalizado
      -Escolher e actualizar automaticamente uma variante do repositório WordPress (p.ex. [pt_PT-pré-AO90], [pt_PT-AO90], [pt_PT-Informal])
      -Carregar ficheiros de idioma próprios e bloquar a actualização automática da localização

      Encontrei este plugin que faz o bloqueio das actualizações dos ficheiros de idiomas, pelo que adivinho que não seja difícil replicar esta funcionalidade.

    • robsonjunior 19 Mai 2015, às 15:35 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Uma vez que agora é mesmo obrigatório por lei (ou mesmo que não seja agora, será em 2016 como diz o artigo do Público) penso que já não há mais volta a dar. Não faz mais sentido manter a versão pré-acordo. Para todos os efeitos e por mais que me custe aceitar, esta linguagem passa a ser considerada “errada”.

      Assim, a minha opinião é que devemos adotar a nova grafia pós-acordo e, se a comunidade assim o desejar, manter a partir do 4.3 apenas as duas versões “padrão” e “informal”, ambas no novo acordo.

    • luísbatista 19 Mai 2015, às 15:53 Permalink | Inicie a sessão para responder

      olá.

      acho que a tradução devia respeitar o acordo e que devia ser essa a tradução a sair com novas instalações e actualizações.

      não faz sentido estarmos orgulhosamente sós quando uma grande maioria dos utilizadores da plataforma/nossos clientes avançam, quer por opção pessoal quer institucional. creio que esta solução beneficia mais a comunidade de utilizadores.

      que a versão pré-acordo seja mantida e actualizada acho uma óptima ideia.

    • edewp 19 Mai 2015, às 17:02 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Olá,
      Sou da opinião, como tambem já foi mencionado, que deviamos manter as duas vias! Uma com AO antigo e outra com AO novo.
      Pelas mesmas razões já mencionadas como por mais esta: podemos ter clientes à antiga que querem o AO antigo! E nesse caso facilmente atendemos a esses casos.

      Pessoalmente gosto e mantenho o antigo AO, a não ser que seja obrigado! 🙂

      Abraços,
      ENO

    • Álvaro Góis 19 Mai 2015, às 17:06 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Ter em atenção que, com as ferramentas actuais, é sempre mais fácil manter uma versão pré-AO90 e convertê-la, antes de cada lançamento, em AO90. O contrário seria um pesadelo, e faz pouco sentido ter as duas em paralelo, porque as diferenças são meramente ortográficas.

      • asturmas 19 Mai 2015, às 17:54 Permalink | Inicie a sessão para responder

        A ideia do plugin seria interessante mas tenho algumas questões.
        Sempre que o wp for actualizado existiria forma de actualizar a tradução AO90 sem que o user tivesse de ir ao plugin?
        A conversão seria feita on the fly no site de cada um? Que recursos a nível de cpu e memória isto gasta? Falo nisso porque em amens e afins da vida a coisa pode rebentar.

        De qualquer forma se a ideia era ser on the fly até que ponto isto não será um pouco refazer o trabalho n vezes? Não me parece nada de complicado a comunidade fazer um script para verificar se existe nova versão do WordPress e se sim fazer esse trabalho de conversão e depois o plugin apenas fazer download dele de forma transparente.

      • José Freitas 21 Mai 2015, às 13:49 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Por muito que me custe, penso que o correcto será ter a versão AO90 como a versão oficial.

    • kareca 19 Mai 2015, às 18:06 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Respondendo ao “bold”, sim, claro. A versão pt_PT tem de respeitar o acordo.

    • Malik Piarali 19 Mai 2015, às 18:11 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Concordo em manter as duas versões se não der muito trabalho. A versão pré-acordo vai deixar de entrar em vigor e um dia entrará, com certeza em desuso. Mesmo que esse dia demore 1 ou 2 anos a chegar. É inevitável.

    • Luís Miguel Sequeira 19 Mai 2015, às 18:17 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Oh pá, cuidado com as citações e rumores fora de contexto. «A sua obrigatoriedade, como lei, é válida desde 13 de Maio de 2015.» Não é verdade, embora a comunicação social tenha noticiado isso desta forma. — http://www.publico.pt/portugal/noticia/o-acordo-ortografico-de-1990-nao-e-obrigatorio-a-partir-de-13-de-maio-de-2015-1695336

      Seja como for, o que se passa é que aquilo que as pessoas chamam vulgarmente de «AO90» é o resultado da decisão de uns programadores que fizeram o Lince e que arbitrariamente decidiram, baseado na sua interpretação pessoal, quais das regras aplicar e quais ignorar (nomeadamente, todas as regras facultativas são consideradas como obrigatórias…). Infelizmente, é o Lince que é utilizado pela administração pública e restantes organismos do Estado para «converter» o português para «lincês», fazendo-o passar pela ortografia correcta…

      Ora como é certo que haverá utilização do WordPress por parte de organismos do Estado (basta pensar nas escolas), o que faz mais sentido mesmo é manter a versão actual, tal como está, e convertê-la via Lince em «lincês», seja via plugin, seja via qualquer outra coisa, e manter as duas em paralelo.

      Isto porque ainda não chegámos ao fim desta guerra. Vai haver um dia que alguém mais influente que eu irá notar que o Lince não respeita, de facto, o AO90. Depois virá um Lince 2.0, um Lince 3.0 e assim por diante, e à medida que vão surgindo novas versões, o «lincês» irá ser sucessivamente revisto. Estar a manter o pt_PT dessa forma — com palavras «convertidas» conforme a versão do «lincês» que esteja correcta no momento — será uma catástrofe.

      Melhor, isso sim, é manter o pt_PT tal como está e ter um pt_AO90 que seja obtido por conversão com a última versão do Lince (seja via plugin, seja de outra forma qualquer). Assim satisfazem-se todas as partes — ninguém poderá acusar-nos de estarmos a usar a última versão do Lince, e, sempre que sair uma versão nova, corre-se o conversor de novo, em vez de estar manualmente à procura, palavra a palavra, a ver qual é a grafia correcta no momento…

      Nota: o Lince já vai na versão 1.2.12. Isto só mostra como a língua portuguesa já evoluíu várias vezes desde 1990 🙂

    • Zé Fontainhas 19 Mai 2015, às 18:17 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Sem opinar directamente (see what I did there 😛 ?) sobre o AO ou não-AO, queria só deixar claro que não é boa ideia assumir aqui qualquer tipo de plataforma tecnológica de distribuição de idiomas: já existe uma e que é discutida no P2 dos poliglotas e respectivo canal de Slack (#polyglots). Não sei se há planos para incluir nessas rotinas versões alternativas de um idioma, mas havendo ou não, e já que parecemos ter essa necessidade, era capaz de ser melhor ideia participar mais activamente na discussão desse aspecto específico nesses canais antes da andar aqui a reinventar a roda…

      • Álvaro Góis 19 Mai 2015, às 20:44 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Já deixei um pedido de ajuda nos Polyglots. Ainda lá andas? Acompanha a coisa p.f. [Editei o teu link, estava a mandar para 404…]

      • Álvaro Góis 20 Mai 2015, às 10:49 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Consegues dar uma vista de olhos @ze-fontainhas? Não tive qualquer feedback e a entrada que deixei no P2 do Polyglots não aparece.

      • Álvaro Góis 20 Mai 2015, às 13:13 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Também deixei uma entrada no #polyglots do Slack.

        Hi. I’m new to the Polyglots slack. I’m Alvaro, from Portugal, validator for the Portuguese pt_PT language.

        I left a post to Polyglots P2 yesterday about a problem we’re facing with variants. Portuguese has no formal variants in Portugal, therefore I believe there’re no ISO codes that can be used to consider variants for the Portuguese Language Orthographic Agreement of 1990, which is being politically imposed. So we’re in need of a solution to have variants in WordPress’ Portuguese language packs. One that can help us to manage parallel translations, since there’re users and institutions who just have to use the new orthography, and (a majority of) users who refuse this reform and still hope it to be suspended and reversed.

        This is an urgent ongoing discussion right now, and something we’ve been long avoiding. We expected the changes in the way WordPress handles languages would make it easy, but I still can’t figure how to do it. Can anyone here give us a hint on how to address this issue? Thanks.

    • Álvaro Góis 20 Mai 2015, às 15:53 Permalink | Inicie a sessão para responder

      As questões que coloquei no P2 dos Polyglots aqui: https://make.wordpress.org/polyglots/2015/05/19/hi-polyglots-im-a-validator-of-the-portuguese/

      No trac já há alguma coisa sobre isto, mas sem grandes avanços: https://core.trac.wordpress.org/ticket/28303

      A minha inclinação actual, corrijam-me, ó senhores do código, se for demasiado fora-da-box:

      Este plugin https://wordpress.org/plugins/wptb-language/ faz o que agora temos incorporado no próprio core: carrega línguas do repo SVN do WordPress. Os meus amigos developers não conseguiriam pôr isto a ir buscar os ficheiros a outro repo? Podem usar os ficheiros de pt_PT informal para testar, p.e., aqui: https://translate.wordpress.org/projects/wp/dev/pt/informal

      WordPress.org
      WPTB Language
      With this plugin you can easily switch the WordPress language. It will download and install the language files from the WP Repository as needed.

      O plugin tem 7Kb

    • José Freitas 21 Mai 2015, às 11:04 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Apesar de ter lançado o debate não emiti ainda a minha opinião. É agora.
      Como entidades vivas, as línguas também sofrem evoluções. Nada tenho contra isso. É algo natural e inevitável. Não foi isso, no entanto, o que aconteceu com o AO.
      Os responsáveis procuraram impor um caminho à língua portuguesa, promovendo adaptações forçadas em nome de uma uniformização que não existe, não é necessária e nunca será alcançada.
      Não gosto do AO.
      Apesar de ser contra, a sua aplicação parece-me inevitável. Não interessa se o período de transição já terminou ou vai terminar.
      O que interessa é que o AO está a ser ensinado nas escolas há diversos anos àqueles que serão os futuros utilizadores do WordPress.
      O que interessa é que as empresas estão ou vão utilizar o AO.
      O que interessa é que cada vez mais pessoas seguem a mesma linha.
      Não sabemos se haverá alguma inversão a curto – médio prazo. Não creio que haja. Não podemos, no entanto, é estar a contar com o ovo no rabiosque da galinha.
      As nossas opções pessoais são isso mesmo, pessoais. O que cada um faz ou irá fazer fica ao seu critério individual.
      Enquanto comunidade, penso que temos de actualizar o WordPress em pt_PT para o AO.
      A existência de uma alternativa, uma versão pré-AO, tal como existe a versão informal, será uma questão de vontade, por um lado, e de disponibilidade para a manter, por outro.
      Creio que a curto e médio prazo não haverá uma forma de a poder instalar através do core. A alternativa é faze-lo via ftp ou, de preferência, via plugin, se alguém tiver disponibilidade para o fazer.

      • Marco Pereirinha 21 Mai 2015, às 11:26 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Haverá novidades em relação a este assunto muito brevemente. Eu e o @alvaro-gois estamos a preparar uma solução que passa por um plugin. Este permitirá seleccionar uma tradução alternativa (PT pré AO e o PT informal), e que será mantida pela CPWP. A cada nova release do core, as traduções poderão tb ser atualizadas sendo portanto simples a manutenção de instalações WordPress com traduções pt_PT alternativas.

        • Pedro Mendonça 21 Mai 2015, às 11:32 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Excelente @marco-pereirinha 🙂
          Obrigado e bom trabalho.

        • Álvaro Góis 21 Mai 2015, às 11:35 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Se resultar… o que, tendo em conta o nível da equipa, não deve criar muitas dúvidas 😛

          Entretanto, um alerta: enquanto existir este cisma – apesar de tudo continuamos numa situação de indeterminação relativamente ao AO90 –, a minha sugestão é no sentido de manter a versão pré-AO90 no GlotPress, porque para já é mais fácil geri-la e transpô-la para AO90 do que a inversa.

          Tenhamos em mente que, assim como a falta de uma versão AO90 pode inibir a adesão a algumas pessoas/instituições, a inversa também se aplica.

          Manter duas versões desligadas parece-me irrealista e, do ponto de vista da produtividade, absurdo. Porque na versão AO90 existe apenas uma variação ortográfica, que pode ser gerida quase automaticamente.

          Se a versão no GlotPress passar a ser exclusivamente AO90, então esta solução plugin deixa de poder ser aplicada, porque não temos nenhuma forma, que eu conheça, de inverter a ortografia. A menos que alguém conheça uma, e aí já poderia fazer algum sentido, uma espécide de Antilince.

      • luistinygod 22 Mai 2015, às 10:48 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Concordo com o José.
        Parece-me que o AO é incontornável e irreversível, e sendo irreversível, deve ser tido em conta na versão “oficial” pt_PT.

  • 9 Apr 2013, às 15:33 Permalink |
    Etiquetas: acordo ortográfico, ,   

    Olá. Tenho dado assistência na tradução de alguns temas e plugins, coisa pouca, mas num tema em que a colaboração já tem uns anos, surgiu a questão de passar ao AO90 ou não passar. O vosso glossário aqui diz “pós-Acordo” e data de Junho. Numa outra entrada, talvez até no fórum WordPress.org, datada de Agosto, o Ze Fontainhas refere-se a estarem ainda em “pré-Acordo.” Recordo-me que há já bastante tempo, mais de um ano provavelmente, foi aqui discutido ficar em “pré.” Não consigo encontrar nada mais recente que me indique a posição oficial da Comunidade nesta matéria.

    Portanto, pergunto a todos os que estão a fazer traduções pt_PT: estão já pós-acordo ou estão a manter as traduções em pré-acordo? Obrigado.

     
    • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 15:57 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Boa pergunta…

    • Álvaro Góis 9 Abr 2013, às 16:10 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Como a discussão original foi difícil (e, claro, sem consenso), nunca se passou das palavras aos atos.

      Pessoalmente sou contra o AO90, mas não posso escamotear o facto de estar em vigor (sim, é discutível, mas não creio que este seja o fórum indicado para isso…) e de ter clientes que querem/precisam trabalhar com o AO90.

      Portanto, a minha opção foi traduzir seguindo o AO90. E tento aplicá-lo sempre que posso (e consigo), e com muito esforço.

      Mas a verdade é que no repositório do pt_PT ainda não aplicámos.

      Uma possibilidade para quem quer manter-se fiel à ortografia pré-1990 seria qualquer coisa como o que cheguei a propor para o português informal, um plugin que fizesse a substituição dos ficheiros de linguagem.

      É claro que teoricamente é fácil, mas na prática é preciso: 1) quem desenvolva uma coisa dessas; 2) quem esteja disposto a gerir os ficheiros de língua nas versões alternativas. E não é nada simples mantê-los sincronizados, como a versão informal bem tem demonstrado.

      E com o ritmo de atualizações do WordPress, revela-se uma tarefa muito complicada. Ainda há uns dias andámos a celebrar o 3.5 e já está aí a beta do 3.6. É frenético isto.

      • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 16:39 Permalink | Inicie a sessão para responder

        3.7?

      • PL Monteiro 9 Abr 2013, às 17:05 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Obrigado Zé. Obrigado Álvaro. Um plugin de facto seria um problema porque teria de manter um glossário alternativo não só para o core como para outros plugins e temas. Parece-me undoable. Mas está a passar-se o que disse ao meu colega: instituições e empresas têm de usar o AO90, os utilizadores individuais fazem à sua vontade.

        Por mim, embora use versões en-US do software, por vezes escrevo em pt-PT e passei para o AO90. Não é que goste muito (a palavra que mais me fere a vista é “exato”), mas a ideia é de que com o tempo acabarei por me habituar, e como faço verificação ortográfica em tudo, qualquer engano o software corrige.

        Fico então informado de que o core ainda utiliza pré-AO, mas a manutenção de sites para clientes está a adotar o AO. Da minha parte vou recomendar ao colega a passagem para o AO. Se estivesse a ver ação decisiva por parte dos críticos, anteciparia um roll-back. Mas na política à portuguesa discute-se durante anos sem que dos debates surjam resultados concretos. Isto é um tanto tramado, pois como sabem o Brasil adiou a implementação para 2016, e os outros países de língua oficial (em África e Timor) usam a nossa ortografia tanto quanto sei.

        Parece-me também que estão a tentar manter ambas as versões?

        — uhmm — Já não sei para onde me virar.

        O WPLANG não pode ser alterado. Para Firefox/Thunderbird/OpenOffice/LibreOffice dois dicionários são mantidos, porque são sub-produto de investigação linguística (da Universidade do Minho), mas mesmo assim têm de ter a especificação única pt-PT ou corrompem os dados de configuração. Pode ser um bom bocado mais fácil para todos passar para o AO90, e depois se os políticos decidirem um roll-back, uma atualização e escreve por cima.

        Fica a sugestão.

        • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 17:09 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Vamos não complicar, boa? Passa-se para o AO e pronto (apesar dos vómitos que me provoca).

          A minha sugestão é que se comece a fazer já uma passagem pelo que está (futura 3.6), pelo menos naquilo que pode ser feito de maneira mais ‘maciça’.

          • Álvaro Góis 9 Abr 2013, às 17:13 Permalink | Inicie a sessão para responder

            +1

            Como é que se faz a passagem? Sugestões?

            • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 17:14 Permalink | Inicie a sessão para responder

              Podemos começar por ir directos ao .po com o texto, por exemplo.

            • PL Monteiro 9 Abr 2013, às 17:25 Permalink | Inicie a sessão para responder

              O PoEdit pode vir a ter compatibilidade com verificação ortográfica na v1.6. Depois depende do dicionário que for escolhido.

              Até lá em temas e plugins, que nas coisas mais complicadas têm 600 a 800 strings que foi o máximo que encontrei, pode exportar-se o catálogo como HTML e depois ver a ortografia com um processador de texto, que apresenta a tabela na mesma ordem que o PoEdit. Inspecionei um tema com 600 strings e não havia grandes modificações. Até detetei alguns typos. É mais a minúcia de rever 600 strings.

              Não faço ideia quantas strings vocês têm no core do WordPress.

              • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 17:34 Permalink | Inicie a sessão para responder

                10.000, mais milhar, menos milhar 🙂

                • PL Monteiro 9 Abr 2013, às 18:09 Permalink | Inicie a sessão para responder

                  Geez…

                  O PoEdit permite verificação ortográfica nalgumas plataformas como o Mac e o Linux. Nestas não deve ser muito difícil de fazer. Basta percorrer a tabela porque como referi, as alterações ortográficas afetam relativamente poucas entradas.

                  Em Windows, pelo método do intermediário HTML, 10 000 strings resultarão certamente em verificação não muito cuidadosa em grandes porções. Terias que supervisionar a coisa. Primeiros, pegar no po de 10000 e como ficheiro de texto, dividi-lo em 20 ficheiros po de 500 strings cada. Passá-lo a 20 voluntários, ou 5 voluntários em 4 dias. Depois fazer o merge de texto de todos os ficheiros po. Penso que os ficheiros po podem ser abertos como texto simples, embora convenha verificar o encoding character set.

                • Zé Fontainhas 9 Abr 2013, às 23:37 Permalink | Inicie a sessão para responder

                  Terias que supervisionar a coisa

                  Alto e pára o baile: “Teria”? Não era “teríamos” que querias dizer? 🙂

              • PL Monteiro 10 Abr 2013, às 16:41 Permalink | Inicie a sessão para responder

                Pensei um pouco nisso durante a noite e o trabalho de tradução é um bocado ingrato. Começando de raiz tem-se um montão de strings pela frente e o progresso é lento. Depois parece que nunca terá fim. Isto acontece principalmente quando se começa pois se se tem uma versão completa, updates posteriores podem adicionar novas strings mas não são em número avassalador.

                Portanto estava a meditar nas vantagens psicológicas de distribuir o trabalho por voluntários (apontemos para 10), dar uma porção facilmente digerível em 2 ou 3 horas que encaixam facilmente num buraquito de um dia normal de trabalho, e uma meta acessível, específica e tangível em 2 dias.

                Podíamos experimentar isto para a verificação ortográfica da Novilíngua e com lições aprendidas, aplicar a mesma ideia para produzir a tradução completa para a versão 3.6.

                O processo tem de ser centralizado no início e no fim. É necessário alguém (e só um pode segurar a faca) que corte o bolo e dê a respetiva fatia a cada participante. Habitantes de Mac e Linux podem receber um pouco mais. Depois é fazer o merge dos ficheiros.

                Abrindo num editor de texto, o ficheiro po tem efetivamente um cabeçalho com a indicação (que acho que até fui eu que pus)
                [quote]”X-Poedit-SourceCharset: utf-8\n”[/quote]
                mas reparem abaixo que faz, sem mais nada, acentos e “ç” c’s cedilhados.
                [quote]#: includes/theme-setup.php:278
                msgid “”
                “The footer widget area. Leave empty to disable. Set the number of columns to ”
                “display at the theme’s Display Options page.”
                msgstr “”
                “Área do widget do rodapé. Deixar em branco para desactivar. Especifique o ”
                “número de colunas a mostar na página de opções de Mostrar do tema.”[/quote]
                Parece-me que se houvesse mais qualquer coisa o editor de texto que uso também para código, mo mostraria.

                Também me passou pela cabeça que isto podia ser feito numa espécie de meet-up de voz pelo Skype, mas não sei se seria vantajoso porque à parte recordar-mo-nos do standard para alguns termos, seria uma distração numa tarefa que me parece pretty straightforward.

              • PL Monteiro 10 Abr 2013, às 17:06 Permalink | Inicie a sessão para responder

                Não consegui pôr as quotes corretamente, peço desculpa. Fica a sugestão.

          • PL Monteiro 9 Abr 2013, às 17:14 Permalink | Inicie a sessão para responder

            Parece-me mais fácil retroverter as mudanças mais tarde do que tentar patinar em duas faixas de rodagem.

          • Álvaro Góis 10 Abr 2013, às 17:10 Permalink | Inicie a sessão para responder

            E não dá para pegar no bicho e mandá-lo para o Lince?

            • Álvaro Góis 10 Abr 2013, às 17:24 Permalink | Inicie a sessão para responder

              Acabei de fazer isso com o admin-pt_PT.po. Abri com um editor de texto, guardei como .txt, aticei-lhe o Lince, e fiz o percurso inverso com o ficheiro que resultou.

              O meu PoEdit identificou um erro no cabeçalho mas o ficheiro parece estar operacional. E actualizado.

              A minha sugestão era que replicassem para chegarmos a uma conclusão.

              (Claro que este procedimento não elimina os erros na tradução, mas isso não tem a ver com o AO90, é outro projeto.)

              • Zé Fontainhas 10 Abr 2013, às 18:13 Permalink | Inicie a sessão para responder

                Criar artigo no wp-portugal (e por no twitter, fb, e tal) a explicar o que se vai passar, para toda a gente ficar a saber e poder opinar (deixar os comentários fechados e adicionar uma nota que a discussão é neste P2)

              • PL Monteiro 10 Abr 2013, às 19:02 Permalink | Inicie a sessão para responder

                Boa dica com o Lince, Álvaro. À cautela para evitar erros no cabeçalho, este pode ser removido no ficheiro txt e depois colado novamente. Infelizmente não posso corroborar o que fizeste porque neste momento não estou a administrar nenhum site pt_PT.

                Os utilizadores convém terem aviso prévio, sim. E como empresa o WordPress tem de passar para o AO, assim como já aconteceu com a Mozilla, e como o Álvaro disse logo no inicio deste thread individualmente nenhum de nós gosta da nova ortografia, mas os clientes empresariais e institucionais têm de o adotar. Parece-me que é fácil antecipar como será o feedback.

                A questão a sublinhar é a de que “There can be only one!” Ou os críticos do AO tomam algum tipo de ação decisiva, ou podemos confiar na certeza que com o tempo nos habituamos.

                Mas aviso já que se prepara uma tempestade na CPLP. O Brasil, adiou, segundo a notícia do Sol (jornal) porque a língua portuguesa pode ser simplificada AINDA MAIS do que este acordo prevê, e os outros países da língua nem estão a fazer a transição. Da nossa parte no entanto temos que decidir, e quanto menos a coisa se arrastar menos dolorosa é.

                Da minha parte voto que se adote o AO e depois se os políticos voltarem a trás, faz-se a retroversão. Mas com a situação política do país, esta não é uma questão legislativa premente e é improvável que o decreto-lei (ou o que foi) que tornou o AO oficial venha a ser anulado.

  • Zé Fontainhas 19 May 2011, às 11:24 Permalink |
    Etiquetas: acordo ortográfico, ,   

    Sugestão: escrever um artigo 😛 no blog principal a apresentar a questão do acordo ortográfico para discussão aberta e geral. Faz-se o rascunho aqui, para acertar o texto e ir aprovado por todos. Esse texto deveria apenas apresentar o contexto do que estamos a discutir, sem opiniões, apenas os factos relevantes.

    Adicionado: sugiro que seja no blog e não aqui, porque este P2 está mais virado para discussões operacionais, e menos para debates de fundo. Assim falava-se mais genéricamente no blog principal e depois mais detalhadamente aqui, na “especialidade”, se quiserem 🙂

     
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