Actualizações de Maio, 2016 Mostrar/esconder comentários | Atalhos de teclado

  • miguelcortereal 4 May 2016, às 20:33 Permalink |
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    Olá a todos, alguém reparou nisto?
    http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2016-05-04-Nao-ha-Acordo-Ortografico-nenhum-diz-embaixador-e-professor-de-Direito-Internacional

    Para além do facto de o nosso actual Presidente querer voltar atrás no AO.

     
    • Vitor Madeira 22 Mai 2016, às 9:51 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Eu não queria, mas como acabei de vir do Slack precisamente devido a um debate onde a questão do acordo ortográfico de 1990 me levou a escrever uma resposta que, muito provavelmente (e porque o Slack me está a informar que as mensagens mais antigas não serão mostradas) acho que deverei colocar uma cópia aqui.

      @miguelcortereal, com esta sua publicação está a tentar fazer “campanha” contra o acordo ortográfico de 1990?
      Se a resposta for sim, acho que deverá fazê-lo noutro local.
      Se a resposta for não, pergunto o que é que a comunidade WordPress poderá ganhar quer com esta partilha, que com o seu comentário à mesma?

    • miguelcortereal 22 Mai 2016, às 12:50 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Caríssimo, lamento que esteja ser um grande incómodo para si não encontrar o WordPress traduzido como o seu patrão quer.

    • Álvaro Góis 23 Mai 2016, às 10:38 Permalink | Inicie a sessão para responder

      @miguelcortereal e @vitormadeira: de certeza que a Comunidade concordará comigo que este não é local para discussões nos termos em que a estão a fazer. Aliás, pessoalmente tenho muitas dúvidas de que ESSA discussão que estão fazer seja sequer para esta Comunidade. Não nos cabe, creio, discutir os méritos ou deméritos do AO90. Excepto no que diga respeito às traduções e à vontade expressa da própria comunidade.

      Este assunto é demasiado polémico para abrirmos excepções de discussão. (Lembro-me que a primeira vez que o levantei até idiota me chamaram, e não quero que isso aconteça de novo, em quaisquer termos e seja com quem for.)

      Em relação às questões levantadas pelo @vitormadeira, elas não são despiciendas e, como referi, já anteriormente foram colocadas. Nessa altura houve uma auscultação da comunidade, que se pronunciou. De maneira que a versão oficial do WordPress em Português de Portugal se manteve com a grafia pré-AO90.

      Mas não é verdade que o WordPress e respectivos plugins e temas não possa ser mantido com a ortografia do AO90, na medida em que, mesmo sem a utilização do PT Variants, todos os ficheiros são transferidos para a máquina do utilizador, que poderá convertê-los para a grafia do AO90. Basta usar o Lince, convertendo os .po originais e gerando novos .mo, p.e., com o PoEdit. É claro que para impedir a substituição destes ficheiros numa nova actualização, será necessário desactivar as actualizações automáticas de traduções. Não é o processo mais cómodo, é certo, mas é possível para quem queira. E certamente haverá outras formas de substituir a leitura dos ficheiros de idiomas originais por ficheiros personalizados, portanto, não há motivo para se estar a apontar o dedo à comunidade por limitar o desejo ou interesse de alguns membros, quando o WordPress é 100% aberto e permite toda uma utilização independente.

      Também já trasmiti ao @vitormadeira que não vai haver nenhuma substituição da variante informal. Essa variante foi importada automaticamente pelo sistema de uma tradução paralela levada a cabo quase exclusivamente pelo @nuno-barreiro. Quando e se ele ou a comunidade entenderem que esta variante deve cair, cairá. Não sei quantas pessoas a utilizam nem se alguém tem interesse em pegar na sua manutenção. Mas foi trabalho que foi feito e ninguém tem o direito, acho eu, de o eliminar ou substituir.

      Quanto à variante AO90, que ficou temporariamente assegurada no WordPress pelo plugin PT Variants, ela virá a ser integrada também no fluxo que gere as traduções do WordPress e de muitos temas e plugins. Acontece que a plataforma que gere as traduções sofreu grande alterações nos últimos meses, de que a integração de variantes, temas e plugins é apenas a face visível. Ainda se está a trabalhar para integrar uma gestão eficiente das variantes, e o principal objectivo é que a gestão das ortografias não ponha em causa a consolidação da tradução portuguesa de Portugal, que implicou e implica um trabalho permanente de muitas pessoas.

      Para terminar: na minha opinião, a versão oficial deve manter-se com a ortografia pré-AO90, porque a decisão de adoptar uma nova ortografia não pode ser imposta, tem de ser uma decisão consciente de cada um. E isso terá de implicar uma escolha. Em termos operativos, a verdade é que existem procedimentos quase automáticos que permitem converter a ortografia antiga, mas não o inverso. pelo que é mais simples manter a variante AO90 a partir da pré-AO90 do que o oposto.

      • Vitor Madeira 23 Mai 2016, às 10:51 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Alvaro, sabes bem o apreço que tenho por ti e o sentimento de “Mentor” que nutro, porque és daqueles que me tem permitido aprender mais seguindo os teus exemplos, debates, ajudas, etc., mas tens que me permitir este comentário crítico a uma questão muito pontual sobre a forma como permamentemente marcas a tua posição pessoal em relação ao acordo ortográfico no seio da comunidade:

        Deverias colocar-te de forma *** neutra*** em relação a isso, pelo menos, quando respondes como representante da comunidade.

        Tens, obviamente total direito à tua opinião pessoal, mas o facto de a colocares sempre presente nas tuas respostas, obviamente de desvirtua o equilibrio que seria de esperar por parte de quem representa a comunidade (que é constituída pelos que necessitam de escrever segundo o acordo de 1990, quero gostem, quer não, bem como pelos que decidem – e podem – não o fazer).

        Olha para mim, neste aspeto, não como alguém que vem aqui “defender” o acordo (porque não venho) mas sim como alguém que é profissional, com capacidades e poderes para influenciar as chefias na possibilidade de utilizar o WordPress nos seus projetos oficiais e que depois encontra barreiras básicas a este nível que, a bem da neutralidade, não deveriam existir.

        Eu também sou contra racistas, mas até acredito exista quem o seja e se use do meu trabalho de contributos em prol do WordPress para criar websites com cariz xenófobo ou até racista.

        Posso fazer algo contra isso? Certamente que devo, mas não aqui, porque aqui, é espaço para todos os que pretendem usar o script e os seus recursos (desde que obviamente não venham para aqui fazer as suas campanhas pró ou contra racismos)

        Aqui fala-se de scripts, plugins, traduções, meetups, WordCamps, etc., certo?

        Neutralidade precisa-se!

        • Álvaro Góis 23 Mai 2016, às 11:00 Permalink | Inicie a sessão para responder

          @vitormadeira, é a última vez que vou responder a isto e falar sobre isto contigo porque, claramente, não estás a avaliar correctamente o que lês e/ou o que escreves: a primeira pessoa que levantou a questão do AO90 no seio da comunidade fui eu. A primeira pessoa que levou com críticas e até insultos sobre colocar a hipótese de se adoptar o AO90 na tradução do WordPress fui eu. Portanto, não digas que a minha opinião pessoal sai em cada comentário porque isso é simplesmente falso. Aliás, se pensasses um bocadinho irias questionar-te porque raio é que um tipo que tem uma opinião tão crítica em relação ao AO90 se deu ao trabalho de chatear outro tipo para fazer um plugin que permitisse haver AO90 no WordPress? Se há alguém desta comunidade que se tem preocupado em solucionar a necessidade de haver uma integração da variante AO90 sou eu, pergunta a qualquer membro das traduções e terás a tua resposta.

          Reitero o que escrevi: a tua abordagem não está a ajudar à resolução do problema, está apenas a criar um ambiente de tensão desnecessário e um esgrimir de argumentos que em nada ajudam a questão.

          • Vitor Madeira 23 Mai 2016, às 12:04 Permalink | Inicie a sessão para responder

            Oh pah… Sinceramente, és das pessoas que mais me tem ajudado e não queria que ficasses “de ponta” comigo… (a minha critica não foi à tua pessoa mas sim ao teu argumento!)

            Raios… Ficares mal por causa de mim… Isso é que não… 🙁

            Fazes-me ver que criei um ambiente de tensão, pois provavelmente não me dei conta e, claro, não seria minha intenção chegar a este ponto…
            Publicamente, eu me retrato, porque acho que devo, e porque se por minha causa te deixei menos bem, quero mesmo fazer tudo o que deverá ser feito para reverter essa situação.

            Mereces obviamente um apreço muito especial da minha parte. Que não hajam dúvidas quanto a isso Alvaro.

    • Vitor Madeira 23 Mai 2016, às 10:43 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Já viu se eu agora respondesse assim: “Lamento que esteja a ser um grande gozo para si utilizar os espaços da Comunidade Portuguesa de WordPress para debater assuntos que não dizem respeito à comunidade (embora possam dizer aos seus utilizadores).”

      A comunidade tem que ser neutra no que respeita à questão do Acordo Ortográfico de 1990. (os seus membros, de forma individual, têm todo o direito de o não ser, mas, a meu ver, não têm o direito de vir para aqui fazer “campanha” de divulgação de opiniões “pró” ou “contra”.)

      O WordPress é um software que serve para auxiliar os profissionais de pretendem gerir sites internet, independentemente das políticas que uns aceitam ou não para a ortografia.

      O meu “patrão” (infelizmente, ou, felizmente no meu caso porque é quem me traz sustento à família) é a mesma entidade que, bem ou mal, gere as estradas onde você viaja, cria as leis que você é obrigado a cumprir, mesmo que não esteja de acordo com elas, ou seja, é o Estado Português.

      Está pejado de defeitos? Sim, está, e não sou eu que irei aqui estar a defender ou a criticar quem tem andado a gerir o Estado onde nasci e decidi viver, porque nem é aqui o local para esse debate.

      Mas é a imposição que é colocada a este grupo de profissionais: “Tendes que trabalhar segundo esta ortografia”

      Vou eu agora revoltar-me contra a decisão superior e dizer adeus ao meu emprego devido a esta questão?
      É um opinião pessoa e vale o que vale, mas a minha resposta é “não”.

      Por favor, opine a favor ou contra o acordo fora daqui. Faz um favor à comunidade. Obrigado.

    • Luís Miguel Sequeira 23 Mai 2016, às 13:27 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Julgo sinceramente que se trata de uma questão encerrada, pelo menos no que concerne o WordPress.

      Não «concordo» que tenha de haver «neutralidade»; aprendi, mais pela experiência do que pela filosofia, de que não existem pessoas «neutrais»: todos temos a nossa agenda própria. A melhor forma de exprimir neutralidade não é «exigir» que as pessoas sejam «neutras» (o que é impossível; e mesmo a noção de «mais neutro» ou «menos neutro» indica que existe uma gradação da neutralidade, o que para mim é absurdo: ou há neutralidade, ou não há — não existe «neutralidade relativa») — mas sim garantir que se possa expressar uma pluralidade de opiniões. Em média, pois, o resultado será neutral…

      Mas deixemo-nos de filosofias. Há aqui um problema concreto, bem objectivo, e que é informático — e não jurídico, legalista, político, activista, ou sequer «ortográfico»: é que só pode existir uma versão de português «oficial» (do ponto de vista puramente informático e mais nenhum), deixando-se as variantes para plugins e/ou outros métodos de implementar variantes linguísticas.

      A ortografia da língua portuguesa de 1945 é, regra geral, única — as variantes foram, salvo erro, em todos os casos, eliminadas (propondo-se uma grafia única nesses casos). Todos os países de língua portuguesa excepto o Brasil mantiveram esta ortografia em vigor (o Brasil formalmente revogou o acordo em 1955 e propôs a sua própria variante …— mas esta também não admite «duplas grafias» mas sim uma grafia única). Isto é importante para quem implementa informaticamente a tradução de um software, porque significa que a tradução é unívoca (em termos de grafia, mesmo que não o seja em termos de vocábulos).

      O chamado «acordo ortográfico de 1990» introduz uma impossibilidade informática: a possibilidade de múltiplas variantes, conforme a interpretação que o falante de língua portuguesa faça do alegado acordo. Isto, obviamente, não pode ser implementado de forma única num software como o WordPress. Em vez disso, é preciso assegurar um sistema — externo ao próprio WordPress, ou seja, através de plugins, ficheiros de tradução, etc. — que permita ao utilizador escolher qual a variante que prefere. É por isso que grande parte da administração pública, assim como os grandes meios da comunicação social e as editoras, não «usa» o AO90. Usa, isso sim, o conversor Lince. Como o português de 1945 é único, escreve-se em português, que o Lince converte — também de forma única, ou melhor, unívoca — para uma variante do AO90. A variante, neste caso, escolhida pela Knowledgeworks, a empresa informática escolhida para desenvolver o Lince. E na verdade escolheram várias variantes: à medida que foram lançando versões novas, a variante do AO90 ia mudando (agora o ILTEC, que supostamente «controla» o que é que a Knowledgeworks anda a fazer, resolveu retirar as versões antigas do Lince e renomeou a versão actual — de 2011 — de «1.0», provavelmente porque andaram a ler os meus artigos a denunciar o problema… 😉 ). Tudo isto não só é perfeitamente legal como permitido: não há nada no AO90 que proíba as pessoas de escreverem de acordo com a variante de que gostam mais. Na realidade, o Lince até é demasiado restritivo: impõe certas «regras» que na realidade são facultativas e opcionais e que seriam, pois, desnecessárias para quem escreve português de 1945.

      Ora isto significa que se coloca um dilema a quem queira traduzir o WordPress (ou qualquer software) para «português». Terá sempre de escolher a variante que prefere. Não refiz ainda as minhas contas (é um exercício engraçado!), mas tenho uma vaga ideia de que existem potencialmente 788657867364790503552363213932185062295135977687173263294742533244359449963403342920304284011984623904177212138919638830257642790242637105061926624952829931113462857270763317237396988943922445621451664240254033291864131227428294853277524242407573903240321257405579568660226031904170324062351700858796178922222789623703897374720000000000000000000000000000000000000000000000000 variantes diferentes (penso que não me enganei a fazer copy & paste). Evidentemente que não há nenhum software que possa replicar todas estas variantes: terá de se escolher aquela de que o utilizador mais gosta.

      O utilizador «administração pública» (assim como os media, as editoras, etc.) usam a «variante Lince» — o «lincês» — porque evidentemente a última coisa que querem é que os funcionários públicos andem a discutir qual a variante que preferem. Ou que escolham, todos os dias, uma variante diferente. Ou que cada colega escolha a sua variante, e que depois alegremente andem a discutir qual é a variante que está em vigor nesse dia, ou nesse mês, ou nessa repartição ou faculdade. Por isso, usam o «lincês» e pronto: problema resolvido. Mas o utilizador de WordPress que não trabalhe na função pública e que queira usar o AO90 está livre de escolher a sua variante, até porque pode não concordar com o «lincês» (e terá muitas e boas razões para o não fazer, pois o «lincês», em termos das variantes de português possíveis, é uma das escolha mais fraquinhas — há variantes bem melhores). Ora isto seria obviamente completamente inviável de suportar do ponto de vista estritamente informático — não é possível agradar a gregos e a troianos, quando cada português reivindicar a «sua» variante como sendo a que prefere. Porque tem, de facto, esse direito.

      O melhor que se pode fazer, pois, é partir de uma ortografia fixa, usá-la como base para as traduções, e depois propôr software extra (plugins, language packs…) para as variantes todas do AO90. Evidentemente que a versão fixa da ortografia do português mais recente (e que, por sinal, até é usada diariamente por cerca de 40 milhões de pessoas — excluindo-se os habitantes do Brasil, que têm a sua própria variante ortográfica fixa, e os quase 2 milhões de falantes de «lincês», que não sabem escrever essa variante ortográfica, mas felizmente não precisam, porque têm um conversor à mão…) é a de 1945, e é essa que se usa no WordPress. Não por uma questão ideológica, mas meramente por uma questão prática e pragmática: do português de 1945 podem-se derivar todas as variantes possíveis previstas no AO90, mas o inverso, como é óbvio, é completamente impossível.

      Fará sentido eventualmente incluir o «lincês» como uma variante quase-fixa da ortografia portuguesa, já que o Lince, com as sucessivas versões, vai adoptando variantes diferentes (logo, não é uma variante fixa, mas é tão fixa como a variante do português do Brasil, que de vez em quando — ao fim de duas ou três décadas — também sofre alterações); mas como estas não são lançadas com muita frequência — a última, como disse, é de 2011 — significa isto que pelo menos durante uns anos é provável que se mantenha como a variante «mais popular» da ortografia portuguesa. Penso que é esta a atitude adoptada por quem mantém o plugin PT-Variants — sempre que sai uma versão nova do Lince, toca a actualizar o PT-Variants, mas a verdade é que isso não acontece assim com tanta frequência como isso (no período 2009-2011 saíram imensas versões, mas agora parece que «estabilizaram» — ou deixaram de ter fundos para manter o software actualizado, o que é a mesma coisa, da nossa perspectiva). E esta é, a meu ver, a atitude correcta.

      É irrelevante que o Acordo Ortográfico de 1990 seja ou não assinado por mais ninguém, ou que as leis que o promulgaram e o impuseram a (parte) da função pública sejam inconstitucionais ou não. Essa «briga» deixamo-la para os activistas e políticos. Do nosso ponto de vista, o que precisamos é de uma versão mais ou menos fixa da ortografia portuguesa e que possa ser facilmente convertível (por software) numa versão «legal» do AO90. Isto é o que temos de momento a funcionar no WordPress, e é assim que se deve manter.

      Se efectivamente o AO90 for abolido de vez (se é que legalmente entrou em vigor…) e for substituído por uma nova grafia fixa da língua portuguesa, desta vez não permitindo variantes, então poderá fazer sentido reabrir a discussão e voltar a repensar esta decisão. Mas até isso acontecer penso que não valha a pena andarmos a especular. Já dá uma trabalheira dos diabos manter a versão actual do português de 1945 e do «lincês» de 2011, quanto mais pensar nos restantes quadriliões de variantes possíveis, ou num futuro que não sabemos se alguma vez irá existir. Preocupemo-nos, sim, com o presente, que já nos dá pano para mangas…

      • Vitor Madeira 23 Mai 2016, às 14:51 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Puxa vida… Tenho que tirar uma pós graduação para conseguir acompanhar isso tudo.

        Acho que fiquei perdido… :/

      • Vitor Madeira 24 Mai 2016, às 9:34 Permalink | Inicie a sessão para responder

        @Luís Miguel Sequeira, vou citar a sua última frase para deixar a minha opinião em como este seu “tratado informático de recusa em implementar o acordo ortográfico no WordPress” não é válido:

        “Preocupemo-nos, sim, com o presente, que já nos dá pano para mangas.”

        Ora pegando precisamente no “presente”, e visitando a página de idiomas em wordpress.org, verificamos que atualmente existem duas variantes de idioma de Português de Portugal disponíveis para descarregar:
        a) Portuguese (Portugal)
        b) Portuguese (Portugal) – Informal

        Aparentemente, a variante “Portuguese (Portugal) – Informal” também deveria seguir o seu raciocínio acima se tomarmos em consideração a sua “tese” de manter tudo debaixo da perfeição, não é?

        Pois, mas não é o que acontece.

        A versão “Portuguese (Portugal) – Informal”
        – Nem está totalmente traduzida (está a pouco mais de 75%, sabe-se lá há quanto tempo;
        – É gritante verificar que as strings que contêm o termo “aquivo” (utilizado pelos brasileiros para se referirem ao termo que designa o conceito “ficheiro” – e não o conceito “arquivo” de arquivar) foi aprovado!
        – Não parece que alguém esteja a tomar conta daquilo (se estiver, acuse-se e estarei cá para ajudar!);
        – Não parece que alguém pareça necessitar daquilo para oque quer que seja.
        – Parece abandonado.

        Ora, não me parece assim que exista um tão grande stress em manter aquela versão, mesmo considerando que está uma autêntica lástima, certo?

        PERGUNTO: Então porque poderia existir algum stress em criar uma versão conforme a ortografia do acordo ortográfico, mesmo considerando que não ficasse perfeita?
        (especulo que o grau de imperfeição ficaria baixo dos 1%)

        O seu texto tão extenso para tentar mostrar que a implementação do acordo ortográfico parece ser um pesadelo, não tem razão de ser.
        É certo e sabido por todos que NADA do que o ser humano produz é, ou será alguma vez, perfeito.

        A ortografia de Salazar (aprovada em 1945 e atualmente defendida pelos que não aceitam o acordo de 1990) também não é perfeita, mas mesmo assim muitas pessoas usam-na e comunicam-se. (e não estou aqui para critica-las!)

        O acordo de 1990 também não foge à regra das imperfeições criadas pelos humanos.

        A minha proposta, é: Se for criada uma versão de idioma conforme o que temos hoje do acordo ortográfico, claro que também obteremos algo por aperfeiçoar, mas permita-me discordar desse número absurdo que tentou utilizar no seu comentário para servir como “documento” para me contradizer, porque o que obteremos será algo que já será possível ser utilizado por quem necessita de ter o Núcleo, os Plugins e os Temas segundo o acordo ortográfico de 1990.

        Será perfeito? Não, não será.

        Será uma ferramenta preciosa para auxiliar todos os que neste momento se encontram no mesmo buraco que eu? Certamente que sim.

        Haja vontade (e neutralidade) por parte da comunidade para agir conforme as (várias) necessidades dos membros da própria comunidade.

        (e, claro, deixando que os membros da comunidade tenham as suas respetivas posições críticas ou favoráveis, portanto não neutras, em relação a este assunto. Aos individuos que participam na comunidade, é ótimo que tenham as suas posições, mas à comunidade, é obrigatório que seja neutra.)

        Haverá vontade? Espero que sim.

        O WordPress não pode ficar refém de fações. É um software demasiado especial para ficar no meio de duas trincheiras que parecem não estar a permitir dar um pequeno passo no sentido de desbloquear uma legítima necessidade por parte de uma considerável parte dos seus utilizadores.

  • Zé Fontainhas 10 Dec 2014, às 11:28 Permalink |
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    Ajuda para traduzir/validar, precisa-se:

    https://translate.wordpress.org/languages/pt

    (as versões …/pt/informal não são precisas, a menos que o @nuno-barreiro ache que sim)

     
  • Zé Fontainhas 20 May 2013, às 8:57 Permalink |  

    Fechei a votação, os resultados são estes (poupo-vos os 90% de imbecilidades deixados nos comentários):

    • Respostas válidas — 305 (já descontados os dois espertinhos que fizeram um flood de 318 votações repetidas)
    • Acordo — Não: 206, Sim: 99
    • Tratamento — Formal: 155, Informal: 150

    Isto diz-me que largamos o Acordo (iupi), mas que temos que indagar a questão do tratamento. Para responder à questão do @nuno-barreiro, mais abaixo, não é possível disponiblizar um pacote “informal” para download via http://pt.wordpress.org. No entanto, nada nos impede de usar svn ou outro sítio para o fazer (em que esse pacote tem que ser criado à mão, o que não é nada de transcendental, também)

     
  • Zé Fontainhas 30 Apr 2013, às 9:25 Permalink
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    Resultados da votação até agora:

     
    • Álvaro Góis 30 Abr 2013, às 11:03 Permalink

      Isto coloca-nos um dilema… Podia ser fácil, na verdade era não fazer nada e manter tudo como está.

      Mas, não fazendo, o que acontece às versões “alternativas”, ou seja, AO90 e informal? Mantêm-se no GlotPress (a informal), acrescenta-se (AO90)?

      Arranja-se uma alternativa, um GlotPress Informal da Comunidade onde haja voluntários para cada uma das versões?

      Pois é… decision not options… máxima nem sempre fácil de cumprir.

      • Zé Fontainhas 30 Abr 2013, às 16:25 Permalink

        O ponto deste inquérito é precisamente o de deixar de haver dilemas. A comunidade suporta uma versão (e que, é muito muito importante frisar, é aquela que aparece nas actualizações automáticas); quem quiser gerir outras versões que se desunhe. Podemos ajudar com as ferramentas, claro. Embora não voltar ao princípio, boa?

    • PL Monteiro 30 Abr 2013, às 16:23 Permalink

      Se me permitem o opinativo, diria que era previsível que a maioria iria votar contra o AO90 no que diz respeito ao seu uso pessoal. Surpreende-me até que a margem tenha sido de apenas 64%. Em termos de integridade da votação (e voltar a repeti-la parece-me… CHATO) devia ter tido outra pergunta, essa sim indo ao osso da questão. “ao montar um site para terceiros (clientes) qual pensa que será a ortografia que eles vão querer?” Para além de que o AO90 é de lei, e a possibilidade da sua anulação só existe numa iniciativa legislativa dos partidos que chumbaram a petição em 2009, e eles agora andam é preocupados em tropeçar uns nos outros.

      Quanto à versão informal apenas existir no back-end administrativo, seria OK se só o webmaster tivesse acesso. Mas existem blogs (escrevi algumas coisas para um que os utilizadores são escritores) coletivos, em que embora sem alguns privilégios administrativos o autor pode escrever e publicar sem pre-screening. Algumas pessoas não gostam de ser tratadas por “tu” assim sem mais nem menos. Lamentável ou não, mas é mesmo assim. Isto é o que me parece, mas decidam lá como acharem.

      Prometo não voltar à carga com este assunto 🙂 Mas era porreiro se houvesse uma decisão. Nesta altura já digo, qualquer decisão.

      • Zé Fontainhas 30 Abr 2013, às 16:27 Permalink

        Gregos, troianos e tal. É preciso escolher um lado e parar com as dúvidas. Essas vão sempre existir, não há soluções ideais.

      • PL Monteiro 30 Abr 2013, às 16:32 Permalink

        Okay. Então ficamos em pre-AO formal. Desculpem a minha insistência.

        • Álvaro Góis 30 Abr 2013, às 22:38 Permalink

          Acho que podíamos tentar desenvolver qualquer coisa que facilitasse um pouco mais a manutenção das versões alternativas. Passar para AO90 parece simples. Ou seja, após cada release do WP com a versão oficial, “bastaria” fazer a conversão como já testámos. É claro que são vários ficheiros mas, ainda assim, é um processo que não deve ser complicado.

          Já a questão do informal é bastante mais complicada, porque exigirá sempre uma tradução paralela.

          O que é que o @nuno-barreiro terá a dizer sobre isto?

          • Nuno Barreiro 1 Mai 2013, às 0:06 Permalink

            Pois, não sei. Estou um pouco surpreendido com o resultado da votação até agora: julgava que pelo menos o AO90 havia de passar. Tenho que pensar um bocado no assunto mas assim de repente o que me pareceria mesmo fixe era termos uma forma automática de converter para a AO90 e ir mantendo as várias versões (partindo do princípio que o sentido da votação não vai mudar).

            • Álvaro Góis 1 Mai 2013, às 9:25 Permalink

              Foi a minha primeira ideia, mas vindo de um físico parece menos complicado 😉

              Nesse caso, admitindo que conseguíamos arranjar um processo de fazer a conversão automática, manter-se-ia exatamente o que temos agora, portanto, duas versões no GlotPress, formal e informal, ambas pré-AO90.

              Agora, o que eu imaginei… digam-me se faz sentido ou se é exequível. Um plugin que incorpore de alguma forma um conversor (há vários para conversões online, o que significa que existe um fluxo mais ou menos definido para o processo) e que faça o trabalho duro de converter os ficheiros de linguagem pt_PT (ou mesmo pt_BR…) da instalação.

              Para além do Lince, que funciona offline e me parece o mais completo, há, por exemplo, o conversor da Priberam, que é usado pelo Sapo. Pode haver aqui um campo para conseguir apoio para o projeto.

            • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 21:23 Permalink

              [Humm… eu também sou de Física, Álvaro.] O Zé vai-me dar castanhada por voltar aos constrangimentos celestiais, mas queria chamar a atenção para um pormenor que me parece pode ser útil. Do mesmo modo que nos anos 90 se exigiu (principalmente no software da Microsoft) que houvesse uma versão portuguesa e outra brasileira, o que impede os angolanos e moçambicanos de quererem o pt-AO e o pt-MZ [http://en.wikipedia.org/wiki/ISO_3166-1 Alpha-2], tal como nós de acordo com o uso local? Basicamente porque por enquanto não têm uma comunidade de utilizadores e desenvolvedores suficientemente grande. Nos anos 90 era o que a Microsoft dizia do português europeu: “o mercado é pequeno.” O @ze-fontainhas diz que isto iria estorvar na arquitetura das atualizações, mas diria que havendo uma variante pt-MZ esta seria atualizada exatamente da mesma maneira que o pt-PT, desde que houvesse uma equipa a mantê-la. Vale a pena recordar que legalmente e oficialmente Angola e Moçambique estão em pre-AO? Eu sei, eu sei. Estes constrangimentos celestiais são terríveis.

              Ainda por cima, para criar a variante pt-MZ basta renomear os mo’s e modificar o WP_LANG.

              • Álvaro Góis 1 Mai 2013, às 21:32 Permalink

                Tanto quanto eu sei, o português só tem duas normas. Tem dialetos, mas são reconhecidas a norma brasileira, que é a que tem mais falantes, e a norma europeia, que é a adotada por mais países (inclui Portugal, PALOP e Timor, creio). Portanto, acho que isso não deve ser uma preocupação.

                Além disso, o Acordo Ortográfico de 1990 procura, efetivamente, uniformizar a ortografia do português entre as duas normas. Por isso, a conversão para o AO90 é aplicável a ambas (daí a minha referência ao pt-BR, por curiosidade).

                Eu gostaria se estivessem de acordo, que nos focássemos no que nos trouxe a esta discussão, e que são, quanto mim, essencialmente dois pontos:
                1. O que fazer quanto ao AO90 (e creio que isso ficou respondido pela votação, que descartou a sua utilização na versão oficial do WordPress em pt-PT.
                2. Como valorizar o trabalho de tradução paralela que tem sido feito numa versão informal, permitindo o acesso a essa versão por qualquer um.

    • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 21:31 Permalink

      Desculpem, duplicou abaixo. Era só para acrescentar que “Ainda por cima, para criar a variante pt-MZ basta renomear os mo’s e modificar o WP_LANG.”

      As variantes da língua funcionam com os ISOs, as normas da International Organization for Standardization. Não há questão linguistica aqui. Apenas de norma de configuração informática.

      Só peço que considerem a ideia.

      • Álvaro Góis 1 Mai 2013, às 21:34 Permalink

        Eu reparei e apaguei o duplicado. No meu browser estava quase em loop, a acrescentar comentários. Creio que assim se percebe, não?

      • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 21:37 Permalink

        Okay. Obrigado. O que eu estou a sugerir é como ter duas normas inteiramente legais, sem duplicação. É isso que eu estou a dizer.

        • Álvaro Góis 1 Mai 2013, às 21:51 Permalink

          Eu não concordo. Acho que se houvesse possibilidade das variantes serem integradas nessa organização ISO, sem canibalizar países terceiros, muito bem. Não havendo, não creio que isso seja uma opção.

          Sobre o AO90 parece-me relativamente simples, porque existem os conversores que podem ocupar-se, seja manualmente seja de outra forma mais elegante e automática, da necessária adaptação para quem a quiser fazer. E, por isso, não há duplicação de trabalho, na medida em que a tradução poderá continuar a ser feita pré-AO90 e a conversão ocorrer depois, a cada release do WordPress. (Na verdade, o ideal seria um plugin que fizesse a conversão se o freguês entendesse, e nesse caso isso aplicava-se em tempo real.)

          Já quanto à versão informal e à maneira de a tornar acessível… Não sei. O que propuz já em 2012 foi um plugin que permitisse ir buscar os ficheiros de português informal, mas parece que isso não é assim tão simples. Como não sou developer, neste ponto tenho de dar lugar a quem sabe mesmo da poda.

          Pessoalmente, o que me interessa é, em primeiro lugar, melhorar a tradução do WordPress aumentando o contributo e a participação dos utilizadores. Isso creio que tem sido conseguido. Em segundo lugar, valorizar o esforço de quem tem contribuído para a versão informal, tornando-a acessível ao utilizador comum. Tanto quanto sei, isso hoje só se consegue acedendo ao GlotPress, descarregando os ficheiros e substituindo os que estão na instalação do WordPress. Ou estou errado?

        • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 22:01 Permalink

          Não seria bem canibalizar porque até lhes estaríamos a prestar um serviço (e podíamos estender a mão a quem trabalha lá para colaborar). Para a versão informal a minha sugestão vai na linha dos “user defined” Alpha-2. Alguns dos Alpha-2 estão reservados para uso in-house e portanto mais ninguém lhes toca.

          Sei que não gostam desta ideia, mas no WordPress processaria como qualquer variante linguística atualmente existente. A meu ver, isto é uma solução quase mágica, pois os métodos de trabalho de ninguém seriam afetados e todos conseguem ter a sua coisa.

        • Álvaro Góis 1 Mai 2013, às 22:19 Permalink

          É canibalizar no sentido em que estamos a propor uma norma que formalmente não existe ou que não conhecemos. Aliás – não leves a mal a expressão, é totalmente sem intenção… –, tem um quê de neocolonialismo.

          Se de facto há interesse noutros países que falam português em criar variantes, isso passa pelas comunidades locais, creio eu. Nesse campo, o @ze-fontainhas, o poliglota-mor, é mesmo a pessoa indicada para explicar como se processa.

          Dando a volta à coisa, o que falta será qualquer coisa como isto:

          ISO/CD 639-6: Codes for the representation of names of languages – Part 6: Alpha-4 Code for the comprehensive coverage of language variants

          Contudo, pertencem a “other ISO 639 standards in development”.

    • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 22:57 Permalink

      [Deu NaN duas vezes e foi abaixo.]

      • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 22:58 Permalink

        O ISO 639-6 representa variantes linguísticas mas com mais de duas letras (vê por exemplo aqui http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ISO_639-1_codes ; podes ir direto à página dedicada à 639 mas aqui vês logo na tabela). A representação da língua (o que eles chamam macro-língua ou vá lá o agregado de dialetos) é representado em duas letras pela ISO 639-1. O nosso pt, ou en. Só esta especificação usa duas letras para uma língua. A representação de variantes é dada pelo código do país na ISO 3166-1 (vê aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Language_code ; procura a linha na tabela que diz “IETF language tag”). O standard é da Internet Engineering Task Force e referenciada como RFC 5646 e RFC 4647. Este é o standard “best practices” para parsing de language tags em computadores e internet.

        Como concerteza vais querer ver isto com algum cuidado, voltamos à Palheta amanhã? Nessa altura já terás uma opinião firmada sobre a sugestão.

        Por uma questão de cortesia e para não dizer boas maneiras, contacta-se a Universidade de Maputo?

        • Álvaro Góis 2 Mai 2013, às 9:31 Permalink

          Eu não tenho nenhum contacto com a comunidade moçambicana, não tenho nenhuma instalação de WordPress no contexto de Moçambique ou de outro PALOP, portanto isso para mim não faz qualquer sentido.

          Se há alguém nessa posição e que veja interesse em criar uma variante da língua especificamente para Moçambique, incorporando as idiossincrasias próprias do país, não vejo porque não. Fora isso, não vejo sentido nessa solução só porque dá jeito.

          A minha posição é que a versão oficial da língua no WordPress deve corresponder à norma instituída no país. Em Portugal essa norma, por muito que nos custe, obedece ao AO90. Pode questionar-se os métodos de entrada em vigor, ou até se está mesmo em vigor, sobretudo, e tanto quanto sei, pela falta de adoção formal e fixação de um vocabulário comum, bem como pelo processo, no mínimo abusivo, de ratificação do AO90 pelos países de língua oficial portuguesa. No meio desta ambiguidade e resistências várias, fizemos uma votação e decidiu-se manter a norma antiga.

          As soluções que possam tornar acessível uma versão da língua portuguesa que siga o AO90, e eventualmente o tratamento informal, parece-me a mim que devem ser autónomas e voluntárias. Isso é toda uma nova discussão.

          • PL Monteiro 2 Mai 2013, às 20:41 Permalink

            [Desculpa mas só li agora porque fui logo ao fim da discussão, e nem sei se ainda vais ler isto.]

            A sugestão dos user defined Alpha-2 para a versão informal mantém-se se o Nuno Barreiro a quiser. Custa-me ver que estás a ler o problema precisamente como eu.

            Mas concordo. Fez-se uma votação.

            • Álvaro Góis 2 Mai 2013, às 21:45 Permalink

              Eu não sou apologista dessa solução. Em primeiro lugar porque não concordo em trabalhar sobre ficheiros de outro país com o qual não tenho qualquer relação e à revelia da comunidade local. Depois porque a versão informal não é uma variante da língua e, portanto, não se enquadra nesse âmbito. No mesmo sentido, a norma ortográfica AO90 não é uma variante, é uma norma formal da língua portuguesa.

              Como já disse antes, estou disposto a colaborar numa solução autónoma e voluntária, via plugin p.e., que torne acessível quer uma versão AO90 quer uma versão informal do português pt-PT. Se isso for exequível. Se não for, resta-nos elaborar uns guias e informar os utilizadores.

      • PL Monteiro 1 Mai 2013, às 23:26 Permalink

        Da parte da Automattic eles só vão querer que a WP_LANG esteja de acordo com o standard da IETF. Os moçambicanos provavelmente vão querer fazer e aprender. Os políticos da CPLP vão ficar delirantes com a colaboração bilateral espontânea.

        Isto não é complicado. Analisem-se os detalhes e depois vê-se se dá para ir nesta direção.

        • Zé Fontainhas 2 Mai 2013, às 8:42 Permalink

          Da parte da Automattic eles só vão querer…

          Depois destes anos todos ainda subsiste esta confusão? A Automattic pode querer o que quiser, mas isso tem um impacto zero nesta questão, que é uma da comunidade WordPress.org em geral e do Polyglots Group em específico. Os responsáveis (team leads) neste momento são eu próprio, o Remkus e o Andrew Nacin, como embaixador do Core Group.

        • PL Monteiro 2 Mai 2013, às 12:37 Permalink

          @ze-fontainhas Entre nós aqui, Portugal, parece-me pertinente pensar por fases. Argumento, e isto fica para vossa análise, que de um ponto de vista estritamente técnico, e pensando só nos aspetos técnicos 1) É exequível, isto é pode ser feito em respeito dos standards de engenharia aplicáveis; 2) É relativamente simples, porque sabemos como passar entre pre-AO e AO, e sabemos como criar um pt-MZ simplesmente renomeando ficheiros; 3) Dá solução aos problemas, a todos os problemas, e aparentemente cada um pode ficar com a solução que preferir.

          Quanto à estrutura administrativa de que falas, que está acima deste fórum, e a que pertences, de facto não conheço a organização.mas se os standards de especificação técnica forem cumpridos que objeções poderá haver? Uma analogia talvez ajude a veres como perspetivo a coisa: ninguém diz aos criadores de temas como fazerem as colunas, ou a fonte a escolher, mas se cumprirem o que é especificado para o que tema tem de ter, têm a liberdade de lhe dar o aspeto gráfico que quiserem. Esta é uma circunstância típica em tarefas de engenharia que envolvem muitas pessoas que podem não ter qualquer contacto entre si nem saberem umas das outras.

          Nesta fase pedia-vos que analisassem a questão do ponto de vista técnico e puramente técnico. O que pode vir a seguir pode ser sujeito a hipotéticos exploratórios mas parece-me que de momento isso ainda não se justifica.

    • Nuno Barros 2 Mai 2013, às 15:05 Permalink

      Eu continuo a utilizar a forma antiga, pré-AO, quer seja no WordPress que noutras traduções (por exemplo no Falcon Pro para Android).

    • miguelcortereal 12 Mai 2013, às 9:49 Permalink

      Já há alguma definição em relação ao caminho a seguir ? Já actualizei a minha tradução do Buddypress para a ultima versão 1.7 e a seguir irei fazer a mesma coisa com bbpress para a versão 2.3.1
      Logo que haja uma definição concreta ajusto tudo e vou pedir a um voluntário daqui para verificar e corrigir de modo a que possam ser utilizadas oficialmente como as versões pt_PT.

  • Zé Fontainhas 10 Apr 2013, às 22:29 Permalink |  

    No seguimento disto, a ver se nos entendemos.

    @alvaro-gois, o plugin que mencionas pode até funcionar muito bem, mas no caso particular de variantes do mesmo idioma é inútil, e em geral conceptualmente suspeito:

    • Começa por ler os códigos disponíveis a partir de um ficheiro do próprio plugin, ficheiro esse que está sob o controlo do autor do plugin. Bem sei que se pode ir modificar à pata, mas qualquer actualização do plugin escreve por cima dessas personalizações.
    • Além do mais, e particularmente como lead dos poliglotas incomoda-me que o plugin vá apenas buscar .mo’s (nenhum .po, ou seja, nenhum código fonte) a um site do autor do plugin, e não às traduções oficiais; ou seja, não sabes quem é o autor do pt_PT.mo que ele vai buscar.
    • É ainda preciso considerar que nem o WordPress nem o próprio Translate WordPress suportam ainda variantes do mesmo ISO (i.e. pt formal e informal, por exemplo). Para ser exacto, o Translate WP até suporta, só que através da URL do projecto e não de um código ISO específico.

    Portanto, se pensássemos em suportar 3 ou 4 variações de Português (formal pré-AO, formal AO, informal pré-AO e informal AO), tinhamos que ter uma estrutura deste género a funcionar:

    • Um responsável por cada variação, activo (i.e. depois de mais de dois anos a traduzir o WP sózinho, não me meto nisso x 4)
    • As variantes residentes no Translate WP (fácil)
    • Um plugin que permite fazer alterar a versão de pt_PT (também não é nada de mais, mas as duas condições acima devem obrigatoriamente estar satisfeitas)

    Assim sendo, sugiro que se discuta se vale a pena. Eu sou vagamente da opinião que não, que é melhor focarmo-nos numa versão só, mas posso ser convencido.

     
    • Zé Fontainhas 10 Abr 2013, às 22:32 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Na realidade, devia era ser apresentada a questão em público, com os prós e os contras, e submeter à votação.

      • Zé Fontainhas 20 Abr 2013, às 11:14 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Em que é que ficamos? Apresenta-se uma proposta para passar tudo para “tu” pós-AO, é isso?

        • Nuno Barreiro 20 Abr 2013, às 12:55 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Tenho pena de chegar tão tarde ao debate, mas não tenho tido oportunidade para me debruçar sobre este assunto. Tudo isto me parecem excelentes ideias. Tenho apenas 2 dúvidas:

          a passagem de pós-AO para pré-AO seria um pesadelo e, consequentemente esta decisão é um tanto ou quanto irreversível; é mesmo isso que queremos?
          vamos abdicar da versão formal?

          Consoante a resposta a cada uma destas questões existem outras soluções que já aqui foram faladas e que passariam, por exemplo, por abdicar da versão formal e ter duas versões “tu”, uma pré-AO e outra pós-AO…

        • Nuno Morgadinho 21 Abr 2013, às 7:57 Permalink | Inicie a sessão para responder

          +1 para passar tudo para pós-AO

        • Álvaro Góis 21 Abr 2013, às 21:52 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Comecei a escrever um artigo sobre isto para o wp-portugal.com mas a minha ligação foi abaixo e, aparentemente, não houve autosave. Já tinha o artigo todo escrito ia fazer o embed de uma poll (que vos parece uma poll?). Não estou com espírito para voltar a escrever de novo agora.

          São duas questões: AO90 e formal vs. informal.

          Por mim, AO90 e informal.

          Acho que, sendo possível, o mínimo que se poderia fazer era deixar uma versão pré-AO no GlotPress (ou como puder ser) para alguém que queira assumir a sua manutenção.

        • Álvaro Góis 22 Abr 2013, às 10:12 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Pronto, reescrevi o artigo, deixei-o em rascunho no wp-portugal.com.

          Vale a pena incluir uma poll?

          • Zé Fontainhas 22 Abr 2013, às 10:35 Permalink | Inicie a sessão para responder

            Acho que sim.

            • Acordo ortográfico, sim ou não
            • “Tu” ou “Você”

            Juntei ao artigo um parágrafo sobe o que acontece/pode acontecer a versões “não oficiais” (i.e. quem quiser pode pegar nisso). O português deve precisar de revisão.

    • Álvaro Góis 10 Abr 2013, às 23:57 Permalink | Inicie a sessão para responder

      A minha dúvida é mais conceptual (e o plugin foi referido somente por isso e não pelo plugin em si, que não conheço), no sentido de que, havendo quem se disponha a trabalhar em versões alternativas (como atualmente temos a informal), era simpático que isso pudesse ser aproveitado para acrescentar uma opção válida na versão portuguesa (e para todos os utilizadores). De outra forma, esse trabalho de tradução pode não ter o uso que o esforço implicado merece.

      Posto isto, estou completamente de acordo que gerir 4 versões é impensável. Mas a verdade é que há quem esteja a trabalhar noutra versão. O que estou a falar é em deixar a porta aberta para quem queira pegar.

    • PL Monteiro 11 Abr 2013, às 4:15 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Corrijam-me se estiver errado. Um plugin para mudar a língua de um texto tem de mudar os mo’s para o core mas também para plugins e texto, ou a tradução só é feita em parte do interface. Mas o WP_LANG não é alterado? Onde é que o plugin vai buscar os mo’s de outros plugins que podem estar em qualquer variante ortográfica?

      Embora eu pessoalmente prefira que se decida uma única ortografia, havendo a vontade de manter à escolha do freguês, poderia talvez fazer-se assim: em pt_PT as duas primeiras letras são da norma ISO 639-1 relativa à língua; as duas últimas são o código do país pela norma ISO 3166-1 alpha-2, Ora a parte interessante é que para o alpha-2 “User-assigned code elements are codes at the disposal of users who need to add further names of countries, territories, or other geographical entities to their in-house application of ISO 3166-1, and the ISO 3166/MA will never use these codes in the updating process of the standard. The following alpha-2 codes can be user-assigned: AA, QM to QZ, XA to XZ, and ZZ.” Ou seja, com WP_LANG=”pt_ZZ” em principio pode manter-se a ortografia antiga em uso, simplesmente renomeando mo’s e desde que mais ninguém no universo WP-pt resolva usar o mesmo alpha-2. Isto não é nada pratico, pode dar grandes confusões e se calhar é melhor não utilizar. Mas existe esta possibilidade. [Ref: http://en.wikipedia.org/wiki/Language_code Reparar na tabela a entrada “IETF language tag”].

      Vocês mantêm uma versão informal da tradução? Mas há outra? Isto não é um instrumento de trabalho escrito na língua que as pessoas falam? Alguém vai defender teses a Bizâncio, usando a linguagem de uma aplicação, que como o nome diz é para aplicar? Isso é uma afronta e um ultraje. Afronta aos mecânicos que com óleo no rosto, que limpam com uma pano mais sebento que a cara, abrem o capot e dão umas marteladas no motor. Um ultraje aos engenheiros e cientistas que com batas brancas, procuram soluções descomplicadas, livres de salamaleques sociais que nada acrescentam à substância das coisas. Não é ser-se rude. É ser-se prático.

    • Álvaro Góis 11 Abr 2013, às 9:45 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Desculpa, não sei se percebi o teu comentário. Defendes que deve haver apenas uma tradução pt_PT e que essa tradução deve ser a informal e respeitando o AO90, é isso?

    • PL Monteiro 11 Abr 2013, às 16:06 Permalink | Inicie a sessão para responder

      [Update à ideia do pt_ZZ. Pode usar-se o código de país de Angola ou Moçambique que parecem estar a ignorar o acordo e falharam a sua subscrição. Mas seria complicado de implementar e duplicava as traduções dos colegas pt_PT que as vão fazendo.]

      Quanto à linguagem informal. Sim, é precisamente essa a minha ideia. Por oposição á linguagem informal, temos a linguagem formal que: 1) Usa termos e palavras de pouco uso, de uso erudito ou de origem obscura; 2) É distante do ouvinte comum e esse distanciamento é um dos seus objetivos; 3) Cria uma diferença social entre os que a conseguem ouvir, perceber e falar, e aqueles que têm dificuldade em o fazer; 4) …

      Como pessoas numa carreira técnica, conseguimos ver que em certas circunstâncias o termo técnico exato tem de ser utilizado para nos fazermos entender, mas em qualquer momento em que a linguagem simples transmite igualmente bem a mensagem passamos a falar informalmente. É da nossa educação e cultura a noção de que informal não é o português corretamente falado e escrito. Mas a função da linguagem é comunicar. A prioridade número um é ser entendido. [Podia dar aqui uns exemplos Anglo, mas não o vou fazer precisamente porque parece que para defender qualquer posição tem sempre de se citar exemplos do estrangeiro. Acho que conseguimos pensar por nossa cabeça, sem uma necessária validação externa.]

      Quando vocês dizem que têm traduções informais, parece-me que isso significa que têm traduções para algumas coisas mas não as acham suficientemente “próprias,” suficientemente “nobres” ou “elevadas.” Mas nós estamos a traduzir para que o português comum possa utilizar o software com o mínimo possível de ajuda externa, simplesmente seguindo as instruções. A linguagem que ele efetivamente fala e conhece é o português informal. Deve ser essa a nossa baseline. Se por uma questão de cultura (no sentido sociológico do termo) as pessoas cultas sentem a obrigação de se exprimir de forma erudita, sem ser num contexto técnico e especializado, para mim é um “tá-se a armar ao importante,” “olha este veio do século XIX,” embora pessoalmente consiga seguir textos técnicos numa diversidade de disciplinas. O software são ferramentas de trabalho para pessoas práticas. Podíamos produzir traduções e criar nomenclatura como se de documentos legais se tratasse, mas depois seria necessário uma licenciatura em Direito para as interpretar.

      • Álvaro Góis 11 Abr 2013, às 16:17 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Não, não, não… Quando refiro o português informal refiro-me à tradução que está no GlotPressPortuguese (Portugal) → Portuguese Informal) –, em larga medida feita pelo @nuno-barreiro creio, e que se refere ao tratamento por TU, ou seja, na segunda pessoa. Por oposição à versão formal, que é a mais comummente utilizada em aplicações gerais, que usa o tratamento na terceira pessoa, VOCÊ. A versão oficial da língua portuguesa é VOCÊ – Portuguese (Portugal).

        Não tem a ver com erudição propriamente, tem a ver com distanciamento acho eu. É um bocado como usar o infinitivo em certos contextos, aplica-se genericamente sem ser necessário referir géneros ou sequer sujeitos.

        É claro que na língua inglesa isto não se coloca, o que simplifica bastante.

      • Zé Fontainhas 11 Abr 2013, às 16:20 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Ok, isto está a ir longe de mais. Estamos a perder-nos em debates filosóficos à volta da lareira, quando o que devíamos estar a apresentar é muito simplesmente:

        • A tradução do WP para Português usa “tu” ou “você”?
        • Usa uma dessas duas ou ambas?
        • Seja qual for a resposta, usa a grafia pré- ou pós-acordo ortográfico?

        (Não estou nada de acordo com essa tua explicação da separação ser uma questão de valores; “informal” não é depreciativo, é apenas o oposto de “formal”. E por favor não me respondas a este parêntese aqui…)

        A questão dos códigos ISO, a maneira como estão implementados no Translate WP, como isso interage com actualizações automáticas e o proveito (ou não) que se pode tirar dessa arquitectura parece-me estar a passar-vos completamente ao lado, pelo que é melhor trabalhar sobre as perguntas acima primeiro e depois discutir o sexo dos anjos, dentro dos constrangimentos celestiais existentes.

        • Álvaro Góis 11 Abr 2013, às 16:25 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Mea culpa, eu só queria mesmo deixar a porta aberta para quem quisesse usar outra versão.

          Temos duas questões a resolver:
          1. pré-AO90 ou AO90
          2. Você ou Tu

          Esqueçamos o resto.

        • PL Monteiro 11 Abr 2013, às 16:45 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Posto dessa maneira, é de ter em conta que os costumes locais contam e “tu” implica uma familiaridade de “beer buddies.” Se no local de trabalho as pessoas em geral se tratam por “você” penso que devemos respeitar este costume e prática. Se calhar fui um bocado overboard com isto.

          Quanto ao AO já sabem a minha opinião. Se do ponto de vista técnico já sabemos como o fazer com um mínimo de dor, é preciso convencer os nossos utilizadores que é preciso quebrar o impasse da polémica. Ou a AR anula a sua implementação (li ontem, mas não tenho a certeza, de que a petição anti-AO com 120 mil assinaturas foi deitada fora e não irá a votação) o que é improvável, e portanto o AO está em vigor e quanto mais rapidamente fizermos a transição melhor.

          Os sites de clientes comerciais ou institucionais têm de ser com o AO, e os utilizadores individuais é assim “ó pá, a gente habitua-se.” É só mudar o spell-checker.

        • PL Monteiro 11 Abr 2013, às 19:19 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Desculpem a confusão que fiz com o ‘informal’. Isto surgiu um bocado porque há uns anos fiz a localização pt-PT de um software para fóruns e numa das conversas apareceu um espanhol insatisfeito por não conseguir a tradução exata para um determinado termo. Perguntei-lhe: “bom, o que é que isto faz? Parece-me que faz subir ou descer os comentários em popularidade. Traduzir como ‘subir’ ou ‘descer’.” Tem-me acontecido nas traduções WordPress que por vezes pôr o português tal como se fala é mais explícito e claro do que procurar uma terminologia mais seca. Foi por isso que levantei a questão.

  • Vitor Carvalho 6 Nov 2012, às 14:35 Permalink |
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    Criei um novo plugin que penso poder ser de utilidade para muitos. Trata-se de um plugin que aumenta as funcionalidades da Biblioteca multimédia, adicionando:

    • organização por categorias e por tipo de ficheiros;
    • mais mime types que podem ser subidos para a biblioteca;
    • controladores para poder ajustar a qualidade da imagem e o tamanho da imagem original.

    Quem quiser conferir está aqui: http://wordpress.org/extend/plugins/media-features/

    Este é o desenvolvimento inicial, possivelmente poderá haver mais funcionalidades… tudo está em aberto! 🙂

     
  • Álvaro Góis 2 Oct 2012, às 11:45 Permalink |
    Etiquetas: , ,   

    Já tenho trocado algumas ideias e auscultado a opinião de algumas pessoas da comunidade sobre a possibilidade de se avançar com cursos e workshops ligados ao WordPress.

    Por um lado, interessa-me pessoalmente dado que a minha formação de base está a anos-luz do que o WordPress e o uso que lhe dou (e quero dar) me exige.

    Por outro, e este WordCamp reforçou essa ideia, há muita gente que procura um apoio estruturado para desenvolver as suas competências.

    Neste âmbito, gostava de saber quem é que teria disponibilidade e interesse para se desenvolver programas para estruturar formação em WordPress, desde o nível básico até áreas mais específicas.

    Acredito que também pode e deve ser um desígnio da comunidade e uma forma de aumentar a divulgação e a utilização do WordPress.

    Para quem não sabe, a empresa em que trabalho tem uma área ligada à formação. Como não somos developers e a nossa contribuição para a comunidade tem sido limitada ao apoio ao WordCamp, há já algum tempo que venho sugerindo que possamos disponibilizar as instalações e algumas horas para esta formação.

    Os moldes estão por definir mas é uma coisa que eu gostaria de esboçar nas próximas semanas para poder propor à direção uma coisa clara e com pernas para andar correr.

    A Empower está na Av. 5 de outubro, 124, 3.º, em Lisboa, tem duas pequenas salas de formação (15-20 pessoas), retroprojetor e wi-fi.

    A abertura a sugestões é total.

    PS: Não temos máquina de café mas eu comprometo-me, caso isto avançe, a arranjar uma 😉

     
    • gaspas 2 Out 2012, às 12:13 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Isso é uma excelente ideia e também acho que terá uma enorme procura. A minha formação seria mais a nível de themes e gestão das mesmas. A restante parte apesar de ter a experiência de certeza que há muita gente com mais experiência do que eu. Por isso poderia ajudar numa parte e procurar ajuda na outra.

    • Nuno Barreiro 2 Out 2012, às 12:43 Permalink | Inicie a sessão para responder

      É uma excelente ideia e podes contar comigo (para aprender e ensinar). Trata-se de todo um mundo: desde as disciplinas basilares que não são específicas ao WP (HTML, CSS, Javascript/jQuery, PHP) até aos assuntos mais focados na estrutura do WP (acções, filtros, custom fields, etc…), as possibilidades são inúmeras. Para alguém que nunca programou, a profusão de linguagens e conceitos pode ser um tanto ou quanto assustadora. Mas, como sou adepto do “learn by doing”, parece-me perfeitamente viável pensar num pequeno curso ou workshop que aborde, por exemplo, o desenvolvimento de um child theme a partir do Twenty Eleven ou do Twenty Twelve. Seria destinado a quem já tem alguma experiência em configuração de WP mas receia editar os ficheiros. Parece-me uma boa forma de introduzir os vários conceitos…. Quanto ao que eu gostaria de aprender: não me importava nada de assistir a um curso sobre customização do painel de administração, em particular no que diz respeito à gestão de ficheiros multimedia.

    • Álvaro Góis 2 Out 2012, às 13:28 Permalink | Inicie a sessão para responder

      (… ai a gestão dos ficheiros multimédia com WordPress, isso dava um curso só por si, não é @nuno-barreiro?)

      Obrigado pela disponibilidade. Com a colaboração que conseguiremos por certo angariar, acho que teremos formadores para fazer coisas interessantes.

    • Bruno Vaz 2 Out 2012, às 13:50 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Excelente ideia… Se a iniciativa avançar estarei bastante interessado em assistir. 🙂

    • pereirinha 2 Out 2012, às 14:27 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Acho que é uma ideia condenada ao sucesso. Não te esqueças é de considerar a acesso à distância. 😉

    • Vitor Carvalho 3 Out 2012, às 14:43 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Fantástico Álvaro! É uma ideia muito boa! 😉

  • Zé Fontainhas 13 Jun 2012, às 21:44 Permalink |  

    @nuno-barreiro, @lopo e @alvaro-gois a 3.4 foi lançada. Alguma questão pendente ou posso criar o pacote pt_PT?

     
    • Nuno Barreiro 13 Jun 2012, às 22:11 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Assim de repente e de memória, parece que falta resolver e/ou corrigir: “media”, “embed” e “aspect ratio”. O “aspect ratio” está avançado e são poucas entradas, mas os outros dois vão dar algum trabalho, tanto mais que ainda estão algumas questões em aberto.

      • Vitor Carvalho 13 Jun 2012, às 22:20 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Nuno, visto que a versão 3.4 já saiu, é só dizeres o que é preciso traduzir que eu meto as mãos ao trabalho e ajudo.

        • Nuno Barreiro 13 Jun 2012, às 22:57 Permalink | Inicie a sessão para responder

          Não é só traduzir, é preciso saber como. O “media” fica “multimédia” mas parece-me que se optou por “carregar ficheiros” em vez de “carregar ficheiros (de) multimédia” e faz todo o sentido, também podendo ser “carregar multimédia”. Ou seja, é preciso ver caso a caso…

          Quanto ao embed, acho que ainda não se chegou a nenhuma conclusão. Há ocorrências de “embebido”, “embed”, “integrado”. Enfim, uma confusão…

          Acabei de traduzir uma string nova no Admin e verifiquei que não está nada por traduzir no resto.

    • Rui Cruz 14 Jun 2012, às 8:47 Permalink | Inicie a sessão para responder

      Zé,

      Quando faço o update a parte que está “Bem vindo ao WordPress…” (antes das funcionalidades) vem em Inglês. É só comigo pessoal? :/

      E não chegaste a adicionar info por causa do WordCamp 2012… 😛

      Rui

    • Álvaro Góis 14 Jun 2012, às 10:17 Permalink | Inicie a sessão para responder

      @ze-fontainhas, qual é o deadline? “Tenho” cerca de uma hora para dar uma vista de olhos nas coisas agora, vale a pena?

      • Zé Fontainhas 14 Jun 2012, às 10:27 Permalink | Inicie a sessão para responder

        Do it. Faço o pacote às 14h.

        • Álvaro Góis 14 Jun 2012, às 10:33 Permalink | Inicie a sessão para responder

          OK. Estou de volta dos embeds (incorporado, parece o mais concensualconsensual), media (multimédia será, até ver) e aspect ratio (vamos ver no que dá).

          Ah, e essa história de fazeres o pacote não soa nada bem, ainda por cima com hora marcada (o que, no caso dos anciãos, até se compreende, vá lá…).

          • Zé Fontainhas 14 Jun 2012, às 10:56 Permalink | Inicie a sessão para responder

            Fuck entirely off 😛

          • Vitor Carvalho 14 Jun 2012, às 10:57 Permalink | Inicie a sessão para responder

            Incorporado ou integrado? Não é por teimosia, mas no thread acerca disso parece haver pessoal que gosta mais de integrado, integrar e suas variantes. O problema do incorporado é a mítica expressão “as incorporações”.

            • Álvaro Góis 14 Jun 2012, às 11:07 Permalink | Inicie a sessão para responder

              De certeza? Fiquei com a ideia que “integrado” é demasiado genérico e se confunde… Mas se calhar sou só eu. Aliás, pareceu-me que a discussão estava mais entre “incorporado” e “embutido”… Anyway, já vou a meio e isto dá uma trabalheira de um raio, porque não é só meter incorporado, é adequar o termos às diferentes acepções…

            • Hugo Ferreira 14 Jun 2012, às 11:14 Permalink | Inicie a sessão para responder

              Eu também creio que estava mais para “incorporado”.

              De qualquer forma “as integrações” também não funciona e nessa expressão temos sempre que dar a volta com “elementos ” ou “conteúdo “.

              (tendo passado anos e anos a fazer de consultor em “integrações de sistemas”, esta expressão para mim tem significa muito diferente do que “incorporar” um elemento externo numa página)

  • Nuno Barreiro 7 Jun 2012, às 2:27 Permalink |
    Etiquetas:   

    Afinal com fica?
    “media” -> “media” em itálico

     
  • Lopo 3 Jun 2012, às 22:31 Permalink |
    Etiquetas: , ,   

    O bloco do glossário deveria estar no topo da coluna direita, ainda antes do bloco do utilizador. Já não fui só eu a não dar com aquilo lá no sexto lugar mas pelo comentário do @nuno-barreiro ele também não deu com a coisa 🙂

     
  • Lopo 3 Jun 2012, às 10:56 Permalink |
    Etiquetas: , pá!, ,   

    Opa! Realmente o @nuno-barreiro tinha razão. Todas as minhas traduções no informal foram para o charco 🙁

    core e admin.

    Pá! Estive até quase às 4am a traduzir o core ;(

     
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